Quer
potencializar a autoestima do seu filho?
Nós
te ajudamos!
- Como desenvolver a autoestima do seu filho
A autoestima é uma capacidade que a gente
aprende e aperfeiçoa a vida toda. Ela representa o quanto a pessoa gosta de si,
como ela lida consigo mesma e como se relaciona com o mundo. Uma boa autoestima
fará com que a criança experimente valores positivos como a confiança, o ânimo,
o interesse e o prazer em aprender, cultivar e realizar sonhos. O bullying não
encontra espaço nesse ambiente.
A
autoestima é como um investimento: se consolidada na infância forma
adolescentes autônomos e serenos, que enfrentam melhor com os obstáculos e as
frustrações, que são inevitáveis em nossas vidas. Eles se sentirão confortáveis,
maduros e seguros sob a própria pele.
De acordo
com a psicopedagoga e personal infantil da Casa de Brinquedos Denise Garcia
Schmitt, existem alguns pontos que os pais podem trabalhar para potencializar a
autoestima infantil. “Acredito que respeitar a fase em que a criança se
encontra valorizar as conquistas, por menores que elas sejam, apostar em
elogios sinceros e saber falar ‘não’ na hora certa são peças-chave na
construção dessa habilidade.”
Confira
as dicas da especialista e ajude seu filho a vencer mais uma etapa do processo
de amadurecimento.
·
Imponha
limite
Saiba
falar ‘não’ na hora certa e sem banalização. As crianças se sentem seguras
quando sabem claramente o que podem e o que não podem fazer. Mais do que isso,
se sentem amadas e cuidadas. Ela se sentirá autoconfiante, e saberá distinguir
entre o certo e o errado. Mas nada de proibir coisas aleatórias porque você
simplesmente não quer ou está cansada. O limite é um conjunto de regras de
conduta social, sem autoritarismo. Proíba o que poderá colocar a criança em
risco ou for inadequado. “Se ela tem claros os limites dela, saberá mostrar aos
outros até onde podem ir, sem se sentir fragilizada”, diz a psicopedagoga e
personal infantil da Casa de Brinquedos Denise Garcia Schmitt
·
Respeite
as etapas do desenvolvimento infantil e suas conquistas
Por menores que pareçam, as conquistas
relacionadas a cada fase da vida da criança são marcos importantes do
desenvolvimento emocional dela. Ela se sentirá pronta para ir ao banheiro
sozinha, amarrar os sapatos ou enfrentar o escuro caso se sinta amparada. Trate
os erros com empatia e como parte do processo de autonomia.
·
Entenda
seu filho
Na fase
entre os 3 e 5 anos, é comum alguma impertinência. Entretanto, é muito
importante os pais procurarem entender o que leva o filho a ter determinados
comportamentos. Ele está se sentindo carente? Fica disputando a atenção dos
pais com o irmão ou até mesmo com o celular? Coloque-se no lugar dele. Quando a
autoestima está no ponto, não existe criança frágil, nem tirana.
·
Dê
tarefas
Tenha um ajudante e receba, inteiramente
grátis, uma criança que se sente valorizada e parte de um grupo, que é a
família. De maneira positiva, crie alguns compromissos e exija, num clima de
participação e interação, que a criança os cumpra. Por exemplo, veja se ela é
capaz de molhar os vasos de flor ou de passear com o cachorro. Ela desenvolve a
responsabilidade e o senso de pertencimento.
·
Elogie de
verdade
Não tente enganar uma criança com elogios de
mentira ou banais. Ela sabe quando falta calor humano ou quando a ação não
merece fogos de artifício. O fato de não bater no irmão não merece parabéns,
por exemplo. Pressupõe-se que bater não é permitido. Mas se ela está em fase de
adaptação na escola e não chorou, valorize! Se conseguiu dar algumas pedaladas
na bicicleta sem rodinha, celebre! Reforce com positivismo as condutas da
criança, estime o esforço, mesmo que o resultado final não tenha sido perfeito.
Se ela se sentir segura, na próxima, fará melhor. Autoestima e autonomia vêm da
mesma fonte.
·
Estimule
a resolução de problemas
Quem diz que a vida é uma escola não está
mentindo. A criança deve sentir que um erro pode ser convertido em uma
aprendizagem. Não conseguiu amarrar os sapatos? Tente de novo, observe como o
adulto faz, treine. Sobrou peça no quebra-cabeça? Seja paciente consigo mesmo e
perseverante. Essa habilidade de dar a volta por cima sem desanimar, de usar a
criatividade e solucionar questões complicadas fica para sempre.
·
Evite
rótulos
Deixe claro que você não apreciou uma
situação ou conduta, mas o que sente por seu filho não muda. Ele não é chato,
desobediente ou teimoso. Rótulos marcam um comportamento. Você gosta de crítica
destrutiva? Não? Imagine uma criança que ainda está em fase de formação
emocional.
·
Ensine
brincando
Não há
dúvidas de que assim é bem mais fácil. Você pode estimulá-lo a guardar os
brinquedos, a respeitar limites e a tentar escovar os dentes sozinho de uma
maneira lúdica, sempre. É um exercício diário, mas você vê o progresso. E
poucas coisas dão mais orgulho do que ver o filhote crescendo com valores que a
gente passa para ele.
Denise Garcia Schmitt
Psicopedagoga e Personal Kids.
Diretora da empresa:
Casa de Brinquedos Recreação Pedagógica