quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quer potencializar a autoestima do seu filho?
Nós te ajudamos!

  • Como desenvolver a autoestima do seu filho

  
A autoestima é uma capacidade que a gente aprende e aperfeiçoa a vida toda. Ela representa o quanto a pessoa gosta de si, como ela lida consigo mesma e como se relaciona com o mundo. Uma boa autoestima fará com que a criança experimente valores positivos como a confiança, o ânimo, o interesse e o prazer em aprender, cultivar e realizar sonhos. O bullying não encontra espaço nesse ambiente.



A autoestima é como um investimento: se consolidada na infância forma adolescentes autônomos e serenos, que enfrentam melhor com os obstáculos e as frustrações, que são inevitáveis em nossas vidas. Eles se sentirão confortáveis, maduros e seguros sob a própria pele.

De acordo com a psicopedagoga e personal infantil da Casa de Brinquedos Denise Garcia Schmitt, existem alguns pontos que os pais podem trabalhar para potencializar a autoestima infantil. “Acredito que respeitar a fase em que a criança se encontra valorizar as conquistas, por menores que elas sejam, apostar em elogios sinceros e saber falar ‘não’ na hora certa são peças-chave na construção dessa habilidade.”

Confira as dicas da especialista e ajude seu filho a vencer mais uma etapa do processo de amadurecimento.


·        Imponha limite

Saiba falar ‘não’ na hora certa e sem banalização. As crianças se sentem seguras quando sabem claramente o que podem e o que não podem fazer. Mais do que isso, se sentem amadas e cuidadas. Ela se sentirá autoconfiante, e saberá distinguir entre o certo e o errado. Mas nada de proibir coisas aleatórias porque você simplesmente não quer ou está cansada. O limite é um conjunto de regras de conduta social, sem autoritarismo. Proíba o que poderá colocar a criança em risco ou for inadequado. “Se ela tem claros os limites dela, saberá mostrar aos outros até onde podem ir, sem se sentir fragilizada”, diz a psicopedagoga e personal infantil da Casa de Brinquedos Denise Garcia Schmitt


·        Respeite as etapas do desenvolvimento infantil e suas conquistas


Por menores que pareçam, as conquistas relacionadas a cada fase da vida da criança são marcos importantes do desenvolvimento emocional dela. Ela se sentirá pronta para ir ao banheiro sozinha, amarrar os sapatos ou enfrentar o escuro caso se sinta amparada. Trate os erros com empatia e como parte do processo de autonomia.






·        Entenda seu filho

Na fase entre os 3 e 5 anos, é comum alguma impertinência. Entretanto, é muito importante os pais procurarem entender o que leva o filho a ter determinados comportamentos. Ele está se sentindo carente? Fica disputando a atenção dos pais com o irmão ou até mesmo com o celular? Coloque-se no lugar dele. Quando a autoestima está no ponto, não existe criança frágil, nem tirana.

·        Dê tarefas

Tenha um ajudante e receba, inteiramente grátis, uma criança que se sente valorizada e parte de um grupo, que é a família. De maneira positiva, crie alguns compromissos e exija, num clima de participação e interação, que a criança os cumpra. Por exemplo, veja se ela é capaz de molhar os vasos de flor ou de passear com o cachorro. Ela desenvolve a responsabilidade e o senso de pertencimento.




·        Elogie de verdade


Não tente enganar uma criança com elogios de mentira ou banais. Ela sabe quando falta calor humano ou quando a ação não merece fogos de artifício. O fato de não bater no irmão não merece parabéns, por exemplo. Pressupõe-se que bater não é permitido. Mas se ela está em fase de adaptação na escola e não chorou, valorize! Se conseguiu dar algumas pedaladas na bicicleta sem rodinha, celebre! Reforce com positivismo as condutas da criança, estime o esforço, mesmo que o resultado final não tenha sido perfeito. Se ela se sentir segura, na próxima, fará melhor. Autoestima e autonomia vêm da mesma fonte.



·        Estimule a resolução de problemas

Quem diz que a vida é uma escola não está mentindo. A criança deve sentir que um erro pode ser convertido em uma aprendizagem. Não conseguiu amarrar os sapatos? Tente de novo, observe como o adulto faz, treine. Sobrou peça no quebra-cabeça? Seja paciente consigo mesmo e perseverante. Essa habilidade de dar a volta por cima sem desanimar, de usar a criatividade e solucionar questões complicadas fica para sempre.




·        Evite rótulos

Deixe claro que você não apreciou uma situação ou conduta, mas o que sente por seu filho não muda. Ele não é chato, desobediente ou teimoso. Rótulos marcam um comportamento. Você gosta de crítica destrutiva? Não? Imagine uma criança que ainda está em fase de formação emocional.


·        Ensine brincando

Não há dúvidas de que assim é bem mais fácil. Você pode estimulá-lo a guardar os brinquedos, a respeitar limites e a tentar escovar os dentes sozinho de uma maneira lúdica, sempre. É um exercício diário, mas você vê o progresso. E poucas coisas dão mais orgulho do que ver o filhote crescendo com valores que a gente passa para ele.










Denise Garcia Schmitt

Psicopedagoga e Personal Kids.
Diretora da empresa:
Casa de Brinquedos Recreação Pedagógica   

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Educação com coerência não causa trauma

Educador explica que crianças precisam de regras, mas alerta: elas irão testar cada uma delas

Por Ariane Donegati, filha de Jane e Julio
16.05.2013

Não entre num cabo de guerra com seu filho


Lançado em 1979 o filme Kramer vs Kramer conta a história de uma mãe (interpretada por Meryl Streep) que descontente com a situação de seu casamento sai de casa deixando seu filho Billy aos cuidados do pai, Ted Kramer (Dustin Hoffman). O homem que não tinha qualquer vivência com a criança teve que se dividir entre o trabalho e as responsabilidades de ser pai. Em uma das cenas, Ted pede que seu filho coma o jantar. A criança se recusa, vai até a geladeira e pega um pote de sorvete e, desafiando o pai, come o doce.

Billy foi ao limite das regras impostas pelo seu pai e conseguiu irritá-lo. Ao ver a cena você provavelmente se identificou e lembrou-se de uma das vezes que disse ao seu filho não fazer algo e ele, parecendo não ouvir ou não se importar com suas regras, fez. 

E isso acontece mesmo. De acordo com o educador Marcelo Cunha Bueno, diretor do colégio Estilo de Aprender, em palestra para o portal Comer para Crescer, quanto mais a criança transgride, mais ela quer saber da regra e o segredo é a repetição. “Muitas vezes elas estão pedindo coerência. Nós mostramos as regras e ai vem aquela famosa frase ‘onde está escrito que tem de ser assim?’”. Para as crianças, a regra é um objeto que vai além deles e daí vem a vontade de explorar esse objeto, ou seja, eles vão tentar ultrapassar suas regras e vão testar seus limites.
A arte de educar

A transgressão da regra pela criança seguida pela insistência dos pais é difícil mesmo. Depois de passar por um dia exaustivo, ter que repetir a mesma coisa para a criança pela oitava vez não é nada fácil! E ainda por cima dá aquela insegurança normal que assola pais e mães: ‘será que estou educando certo?’. Infelizmente a resposta não é das mais animadoras. Com anos de experiência com o tema – dez na direção do colégio –, Marcelo é assertivo: não existe uma fórmula certa. “Eu posso até falar aos pais o que eles não devem fazer, mas afirmar o que fazer na hora da educação dos filhos seria bastante injusto. Cada caso é um caso, não podemos generalizar”. Para o educador o caminho a seguir é da coerência.
Ele explica que a visão do mundo pela criança é absolutamente diferente da nossa a começar pelo fato de que elas querem tudo para já. “Quando eles batem o pé repetidamente pedindo algo eles estão sendo crianças em sua essência, então os pais devem intervir e mostrar que eles não podem ter tudo”.

A tarefa não é fácil e para ajudar os pais a driblar essa necessidade da criança e mostrar para elas quais são as regras Marcelo dá a dica dos 5 pontos que devem ser ensinados:

·         Planejar
·         Antecipar
·         Compartilhar suas emoções e sentimentos
·         Fazer uma rotina
·         Questionar

“Educar é uma tarefa muito solitária, porque não tem uma fórmula nem algo que funcione da mesma forma com várias pessoas, mas é importante. Se os pais não se ocuparem dessa tarefa, mais tarde a sociedade o fará e isso será bem mais custoso”.


(Texto publicado na revista Pais&Filhos.


quinta-feira, 30 de abril de 2015

Castigo para pensar nem pensar!


Pense bem antes de mandar seu filho pensar sobre um erro que ele cometeu. Você acha mesmo que ele está preparado pra isso?

Por Por Silvia Braccio, mãe de Pedro e Rafael
19.06.2013

Foto Carol Bastos, mãe de Bruno e Felipe


Castigo: pena ou punição que se inflige a pessoa ou animal.
Pensar: submeter ao processo de raciocínio lógico; ter atividade psíquica consciente e organizada; exercer a capacidade de julgamento, dedução ou concepção; refletir sobre, ponderar, pesar.


Então, vamos pensar juntas. Você vê alguma relação possível entre o substantivo e o verbo descritos acima pelo dicionário? Enquanto o castigo representa um ato de repreensão, portanto, algo que não é bem-vindo (afinal, ninguém quer ficar de castigo), o pensar indica uma atitude enriquecedora, profunda, madura e reveladora. Não é assim? Mas aí vêm as supernannies (as superbabás que acham que detêm as chaves secretas da educação) com seus manuais e decretam “quando seu filho fizer algo errado, coloque-o no cantinho do castigo para pensar”. Ok, pensemos nós que somos adultas: Você acha mesmo que seu pequeno de 3 anos vai usar aqueles minutos de isolamento pensando no que fez, refletindo sobre as consequências dos seus atos e voltar dali uma criança melhor, mais bem-educada? Não, não vai. E quem faz esta afirmação são os especialistas no assunto. “Botar uma criança pequena para pensar no que fez só serve para dar uns minutos de descanso para a mãe, não tem função educativa, porque a criança só consegue pensar sobre o que fez e só compreende o sentido moral das regras e dos valores a partir dos 6, 7 anos”, explica nossa colunista, a psicóloga e pedagoga Elizabeth Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco. “Não gosto das supernannies, o que elas fazem é adestramento, e quem faz isso com uma criança não conhece seu desenvolvimento cognitivo, psíquico e intelectual.” Do ponto de vista emocional, deixar a criança sozinha não deveria ser um castigo, mas um privilégio. “Quando a gente coloca a criança para pensar mostra que não quer ficar com ela. E se ela não pensou quando bateu ou mordeu ou fez algo errado, por que vai pensar agora? Como dizia minha mãe, ela fica pensando na morte da bezerra e não no que você pediu. Terminado o período de prisão, ela fica livre para fazer tudo de novo. Não houve uma atitude educacional” pondera a doutora em psicologia escolar Luciene Tognetta, mãe do Gabriel.

O pensar, que é uma coisa tão boa, uma elaboração, um sinal de inteligência e crítica, acaba virando um castigo. Como a criança só passa a refletir realmente sobre seus atos a partir dos 6 anos, sabe o que ela faz quando vai parar no tal do cantinho? Cria mecanismos automáticos para se livrar da punição. “Já pensei, posso sair agora?”, diz sem acreditar no que está dizendo. O papel dos pais é fazer o filho entender os próprios sentimentos para que ele aprenda a nomear suas emoções. Dizer a ele frases do tipo:“Você está triste porque seu brinquedo quebrou, você está irritado porque quer dormir, você está bravo porque eu não deixei você fazer o que queria. Essa é a principal função da mãe até os 5 anos. É muito mais importante do que fazer a criança pensar sobre um erro. Você está com ela criando associações”, ensina Betty.

  • Criança é do contra
O castigo é importante, sim, e funciona desde que tenha uma correspondência direta com o erro. Ele deve ser educativo e não punitivo. “A partir dos 3 anos, a criança já fica mais solta e tem percepção do que agrada ou não os pais. Antes disso, o “não “ é muito importante, porque é o primeiro organizador psíquico. Até os 4, 5 anos de idade, a criança é naturalmente oposicionista, em outras palavras, é do contra. Acha que é o centro do universo e as pessoas estão ali para servi-la”, explica Betty. Quantas vezes por dia seu filho diz “mãe, tô com fome”, “mãe, pega isso pra mim”, "mãe, vem aqui"?

Segundo a psicóloga, essa é uma característica egocêntrica, o que é bem diferente de ser egoísta. E aí os pais se confundem, rotulando o filho de egoísta por não querer dividir o brinquedo com um amigo, por exemplo. “Nunca se deve rotular a criança, porque o rótulo é pra sempre”, diz Betty.

O uso do “não”, no entanto, deveria ser menos banalizado. Há mães que dizem tantos, mas tantos, diariamente, que a criança nem dá mais importância. Diante de uma birra, uma boa alternativa é desviar o foco dela para outra atividade. “Mães que falam “não” demais acabam perdendo a autoridade. Ele precisa ser deixado para situações importantes, que não faltarão ao longo da infância e da vida adulta. Se o filho está mexendo na sua porcelana – que pra ele nada mais é do que um brinquedo –, tire o objeto de suas mãos, diga que é algo de que você gosta muito, que não quer que quebre e ponha em um lugar inacessível. Assim, você irá economizar muitos nãos inúteis.

  • Sujou? Limpa!

A criança sujou a parede? Então, faça-a limpá- la – do seu jeito, claro, sem exigir um trabalho impecável, pois o que vale aqui é a intenção mesmo. Deu um tapa em você? Segure as mãozinhas dela, olhe bem nos seus olhos e diga “eu não quero que você faça isso, a mamãe não faz isso (desde que você não faça mesmo). Estou muito brava”. E fique séria, seja firme. Essa é a tal correspondência direta com o erro. Desde muito cedo, a criança percebe quando seu comportamento deixa a mãe triste ou feliz. Por isso, é tão importante sinalizar imediatamente. “Você fez isso, é feio, a mamãe não gosta”. Mas atenção: mostrar que não gosta do que ela fez e jamais deixar a mínima dúvida do seu amor por ela. Nunca dizer “a mamãe não gosta de você porque você fez isso”. Nunca!

Um grande equívoco é os pais punirem o filho privando-o de alguma atividade que lhe dá prazer e não tem absolutamente nada a ver com o erro cometido. Vocês foram ao supermercado, ele fez birra porque queria determinado chocolate que você não comprou e então você tira o videogame por dois dias. “Mas qual é a relação da birra com o jogo? Nenhuma. Então, o castigo é dizer que você não vai mais levá-lo porque ele não sabe se comportar naquele lugar”, ensina Betty. Agora,  e a criança está mal na escola por causa do videogame ou da televisão, aí sim é preciso interferir. “Sempre haverá uma escolha a fazer. A mãe pode dar a opção de ele estudar e depois ver TV ou ficar sem TV”, sugere Luciene. “O castigo não deve ser dado sem que a criança tenha condição de reparar o erro, de se responsabilizar por ele, por isso, falou um palavrão, deve conversar com quem ofendeu.” E não é isolando a criança em um cantinho que você vai fazê-la entender um erro. O pior é ela até se acostumar com aquela punição e esperar por ela com a maior naturalidade. “Há crianças que se conformam, tanto faz ficar ou não de castigo, e há aquelas dão um jeitinho de fazer algo errado escondidas dos pais, quando eles não estão vendo”, conta Luciene, que deixa uma pergunta: E quando essa criança crescer ela vai achar que pode fazer coisas erradas quando ninguém estiver olhando? Essa é pra gente pensar!

  • Combinações

Com crianças maiores, é possível fazer combinações, mas que sejam boas para os dois lados. De horários de estudo, por exemplo. Mas não adianta você definir um período em que seu filho vai estar interessado em outra coisa e não vai estudar. Pergunte a le, deixe-o decidir quando se sente melhor para enfiar a cara nos livros. Mas também deixe claro que combinados não se quebram, porque aí quebra-se algo essencial em qualquer relação: a confiança.


Dicas de experts

·         Mude o foco:
Quando a criança insiste em mexer em algo que não deve, distraia a atenção dela com outra coisa em vez de ficar gritando “Não mexe”.
·         Combine:
Seu filho tem que estudar, mas deixe que ele escolha o horário mais conveniente, desde que você concorde com isso.
·         Não faça:
Colocar a criança de castigo no berço vai fazê-la associar o sono a algo ruim.
·         Não rotule:
Se você ficar chamando seu filho de egoísta, preguiçoso, burro, é isso que ele vai ser. O jovem e a criança não sabem quem são, é o adulto que diz quem ele é.
·         Fique fora:
Se seus filhos estão brigando, não interfira. Eles querem chamar sua atenção.
·         Não a deixe chorando:
A criança introjeta uma sensação de abandono.O bebê precisa do toque, do colo, do cheiro, dasensação corporal.

Consultoria
Elizabeth Monteiro e Luciene Tognetta

(Texto publicado na revista Pais&Filhos.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Brincar no Banheiro
  

Hummmm… Eu quando era pequena, adorava ensaboar o piso do banheiro e escorregar de joelhos! Mas hoje em dia os banheiros são tão pequenos que nem sempre isso é possível, né?! Mas temos a espuma!!!! Fazer guerra de espuma de shampoo, penteados malucos, assoprar, esconder objetos... É sempre muito divertido! Ah, mas não se esqueça de pedir aos pequenos que fechem as torneiras para não gastar muita água!!!

Uma bacia ou balde e potes de diferentes tamanhos e formatos são excelentes para a criança encher e esvaziar mil vezes! Eles ensinam e divertem o banho todo. Dica: se quiser acrescentar cor na água, basta colocar um pacote de gelatina colorida ou aquelas pastilhas americanas próprias para um banho de cor! As crianças vão AMAR!

Outro brinquedo que gosto bastante é aquele giz de cera que escreve em azulejo. Fantástico e baratinho! Também gosto dos bichinhos de borracha que espirram água quando apertados.

O banheiro já tem acessórios e brinquedos próprios e divertidos. Podemos usar a esponja de banho, que fica pesada quando enche de água e leve quando apertamos, podemos comprar esponjas com formatos e tamanhos diferentes, usar os vidros vazios para encher e apertar a água...

Não estamos em uma época apropriada para usar a banheira, mas se enchermos com um pouquinho só de água a brincadeira se transforma!

Aproveite este momento para tomar banhos com seu filho! Neste caso, banho demorado não quer dizer gasto excessivo de água e sim, gasto de energia, de brincadeira e de troca de experiências.

A idade para banhos compartilhados depende muito dos costumes da casa e da maturidade da criança. Sugiro que aconteçam até os 7 anos, mas também podemos ter momentos como este usando sunga, cuecas e calcinhas em casos de crianças maiores ou de algum desconforto por parte dos pais e das crianças.

Aproveite! Brincar é possível também na hora do banho!!!



Denise Garcia Schmitt
Psicopedagoga e Personal Kids.

Diretora da empresa:
Casa de Brinquedos Recreação Pedagógica

quinta-feira, 12 de março de 2015

Brincar na Cozinha


A Cozinha costuma ser o local preferido de 9 entre 10 crianças! É um espaço colorido, cheiroso e geralmente armazena as delícias nem sempre liberadas. Mas também é considerado por muitos, como o lugar mais perigoso para os pequenos. Eu, particularmente não concordo! A cozinha, como qualquer outro cômodo da casa, oferece riscos e perigos e necessita de supervisão de um adulto. Ou costumamos deixar crianças pequenas sozinhas nos banheiros? Cozinha é perigosa em função do fogo, mas faz parte da educação doméstica e familiar atentar a criança para esses e outros perigos, supervisionando e não fugindo da cozinha como se ela não tivesse nada de bom para mostrar às crianças.

De fato ela tem, e tem muitos atrativos para ensinar aos nossos pequenos. Quer coisa mais legal do que gavetas de potes plásticos? Eles se encaixam, empilham, cabem um dentro do outro, tem aqueles com tampa, sem tampa, raso, fundo... é literalmente melhor do que qualquer quebra cabeça vendido em lojas de brinquedo! A gaveta de plásticos ensina proporção, encaixe, raciocínio lógico e muitas outras competências que dificilmente um só brinquedo iria oferecer.

E os grãos (feijão, milho, arroz, canjica...)? Organizá-los por cor e em potes diferentes, contar, misturar, arrumar em fileiras, colar em papéis, atirar em canudos... Mas cuidado! Crianças muito pequenas podem colocar grãos em buraquinhos estranhos, do tipo, nariz, ouvido...

E as panelas? Nossa!! Com um pouco de paciência e imaginação conseguimos montar uma banda com sons muito diferentes de acordo com o formato e o peso das panelas. Dica: Nesta brincadeira, a colher de pau pode virar uma baqueta!

Sem contar as experiências culinárias que os pequenos podem fazer: Pipoca, bolo, doce de leite ninho, meleca de leite condensado (onde qualquer coisa que você misturar vai ficar bom!), salada de frutas... e depois de tudo isso, a água! Lavar e organizar a cozinha também pode ser muito divertido com as crianças. Mas não se esqueça do racionamento!

A grande diferença entre a cozinha ser um espaço divertido ou um espaço proibido, é a presença atenta de um adulto. Mas um adulto capaz de explicar e aceitar a ajuda e as aventuras da criança. Não há nada que se suje que não possa ser limpo! Ah, e atenção para o uso de facas! Aquelas infantis são sempre a melhor opção, mesmo que não cortem nada!

Mostrar às crianças que alguns pratos indesejados derivam de determinados alimentos que elas já gostam, ajuda a resolver pequenos problemas de alimentação e variedade no cardápio. Por exemplo: o milho da pipoca é o mesmo milho do creminho de milho, o tomate cereja é o mesmo tomate do molho de tomate, a batatinha frita é a mesma da cozida e do purê... Se a criança tiver a chance de ver e até ajudar a fazer a comida desde o início, terá mais chances de fazer associações que permitirão que ela se torne mais exploradora com seu paladar.

Aproveite a Cozinha!! Vocês poderão compartilhar muitos momentos agradáveis e ainda produzir coisinhas deliciosas com seus filhos. Enjoy!



Denise Garcia Schmitt

Psicopedagoga e Personal Kids.
Diretora da empresa:
Casa de Brinquedos Recreação Pedagógica




sábado, 7 de março de 2015

Brincar nos Quartos

·         Brincar no quarto dos pais

Começamos com o quarto dos pais, que sempre oferece situações e ferramentas criativas para a família toda se divertir. Seja a cama, que pode virar o famoso pula-pula, com desafios diferentes de acordo com a idade da criança (cambalhotas, salto em distância, obstáculos) ou as almofadas e travesseiros para a velha guerra de travesseiros. Brincar no quarto dos pais sempre traz boas recordações, acredite!. Aproveite este espaço da casa para contar estórias, brincar com as roupas da mãe ou do pai, assumir papéis diferentes, fazer um desfile de moda... É uma boa oportunidade para você se ver em seu filho e perceber como ele te vê também assumindo o seu papel. É um momento de grande troca de afeto e muito rico de informações emocionais. Além disso, você pode aproveitar para fazer uma limpeza nas roupas que não usa mais e depois doá-las com seu filho para alguma instituição de caridade. Olha que bacana! Além de brincar, você faz uma “limpa” e ainda aborda questões como o desapego, a solidariedade, a reciclagem e o amor ao próximo. Mas escolha instituições que realmente fazem a diferença na vida das pessoas carentes. Igrejas (independente da religião) também costumam aceitar doações.

Outra atividade gostosa que se pode fazer no quarto é ver os álbuns de fotos da família, aproveitando para relembrar momentos, esclarecer dúvidas familiares, dando e recebendo aconchego dos filhos. As crianças gostam de saber como eram as coisas antes de seu nascimento, como eram as pessoas da família fisicamente, quem ficou careca, quem ficou mais bonito, quem engordou, os bigodes e cabelos de antigamente... Este momento costuma trazer muitas risadas.


·         Brincar no quarto da criança

A CABANA é a grande sensação! Você pode juntar vários lençóis (dando nó nas pontas) e criar uma grande cobertura no quarto da criança (pode usar fita crepe, ou amarrar em janelas, varões de guarda roupa, maçanetas de porta... Contar estórias com lanterna debaixo da cama costuma agradar bastante também. E nesta brincadeira você pode aproveitar para acabar com medos de escuro, brincar de adivinhações através do tato, brincar de teatro de sombras com as mãos na parede... Quem não sabe fazer uma pombinha de sombra com as mãos?!! Basta deixar a imaginação fluir e inventar!

No quarto da criança, além de todos os seus brinquedos preferidos, estão também brinquedos e jogos que ele ganhou e já esqueceu, ou nunca deu chance para descobrir. Aproveite para propor essa exploração. Seu pequeno pode descobrir algum brinquedo interessante, um jogo chato pode tornar-se legal com um pouquinho de atenção.

A limpeza de roupas e brinquedos das crianças também pode ser feita, desde que o mesmo tenha acontecido no quarto dos pais anteriormente. O exemplo faz toda a diferença neste tipo de atitude humanitária e de desapego. Nessa limpeza, aproveite para chamar a atenção da criança sobre como ela cresceu, como os sapatos ficaram pequenos e para quem poderiam doá-los. Tem sempre um priminho ou amiguinho menor que eles, e trabalhar essas possibilidades ajudam a criança a fixar o conceito de maior/ menor, grande / pequeno, além de ficarem orgulhosos de seu crescimento.

Fica a dica: Espaços para brincar não faltam torná-los criativos é questão de disposição!

O próximo texto irá falar sobre o BRINCAR na COZINHA.
NÃO PERCA!!!


Denise Schmitt

Casa de Brinquedos – Recreação Pedagógica

sexta-feira, 6 de março de 2015

Brincar em casa é possível e divertido!

Muitos pais me perguntam sobre programas infantis, brincadeiras e lugares interessantes para levarem os filhos no final de semana. Claro, passear em família é Fantástico! Muda o ambiente, fortalece as relações e é quase sempre muito divertido. Mas isso não quer dizer que BRINCAR precise de muito investimento. E outra: não podemos considerar os “passeios infantis” como uma obrigação, pois assim ninguém se diverte por completo. Além disso, é sempre importante lembrar, que a movimentação e a rotina familiar precisam existir considerando os interesses coletivos e individuais da família e não somente girar em torno dos interesses dos filhos, lembra?!

Como tudo na vida, Equilíbrio é a palavra chave na relação BRINCAR X FAMILIA. As mais felizes experiências de educação apresentadas em diversas partes do mundo, de diferentes culturas e classes sociais, atribuem ao EQUILIBRIO, a receita de harmonia, desenvolvimento e diversão. Equilíbrio traz serenidade, e uma pessoa (criança ou adulto) equilibrada tende a ser mais Feliz. Fato!

Ao pensar na atividade que a criança mais gosta de fazer, que normalmente é o BRINCAR, muitas reflexões podem ser feitas como: qual o melhor brinquedo, a melhor atividade, onde brincar, o que propor para a idade, propor algo ou não, que tipo de materiais, quando... Neste momento, ficaremos somente com o “onde”, pois acredito que a CASA, por si só, oferece inúmeros atrativos e possibilidades de brincar que, muitas vezes, acabam esquecidos.

Nessa série de textos sobre o BRINCAR em CASA o objetivo é resgatar os atrativos e as facilidades com as crianças dentro da própria casa ou em espaços próximos a ela. Podemos oferecer muito aos nossos filhos gastando apenas um pouco do nosso tempo e disposição! Ah, e bem pouco dinheiro! Vamos?

O primeiro texto irá falar sobre o BRINCAR nos QUARTOS.  Não Percam!!

Denise Schmitt

Casa de Brinquedos – Recreação Pedagógica